Programa 2024

Menu

A OSSO promove a circulação nacional e internacional dos seus projectos de criação, formação e programação, produzindo-os em rede com outros colectivos, instituições culturais ou universidades, nacionais e internacionais.


Na Estrada

6 de Novembro a 21 de Dezembro

A convite da MOAGEM – Cidade do Engenho e das Artes, incluído no seu ciclo de programação 2024, O Invasor Abstracto segue até ao Fundão. A paisagem natural e humana da Cova da Beira, as comunidades locais e os seus traços culturais, serão o foco desta viagem do OSSO colectivo (Ricardo Jacinto, Rita Thomaz e Ricardo Vieira) que se desdobrará num conjunto de eventos públicos a apresentar na MOAGEM no final de 2024. Durante esse período será apresentado, a 8 de novembro, uma Exposição / Instalação: Instalação multimédia com base nos materiais recolhidos em residência artística. Dia 23, Ricardo Jacinto dará um concerto com o seu projecto “Atraso”. E no dia 24 a equipa da Osso realizará uma oficina da Escola dos Labirintos para crianças e famílias.

Inauguração dia 8 Nov
Local: A moagem

Concerto: 23 Nov
ATRASO de Ricardo Jacinto

Oficina Pública: 24 Nov
Escola dos Labirintos: por OSSO colectivo

+ info

Na Estrada

24 de Outubro a 13 de Dezembro

Dança do Labirinto · Ricardo Jacinto · Universidade Católica Portuguesa (Escola das Artes – Porto)

Curadoria: Nuno Crespo
Inauguração · 24 OUT · 18h30
Sala de Exposições da Escola das Artes
Entrada livre

No próximo dia 24 de outubro, a Escola das Artes inaugura a exposição Dança do Labirinto, da autoria de Ricardo Jacinto. A inauguração acontece às 18h30, na Sala de Exposições da EA. Na ocasião será também apresentado o segundo disco a solo do artista.

(…) Ao executarem a figura da dança, os que dançam agarram uma corda. Isto era necessário especialmente numa dança em espiral complicada. (…) Mas tem de ter sido uma fila longa, pois muito cedo ocorre que «dançavam grupo contra grupo, uns ao encontro dos outros». Isso sucedia, necessariamente, quando a fila tinha de se volver sobre si na curvatura de uma linha de meandro espiralada, ou na complicada figura de labirinto com percurso de circunvoluções: aqueles que dançavam na frente da fila, moviam-se paralelamente mas no sentido oposto àqueles que vinham atrás. (…)” * sobre a Dança do Labirinto em “Estudos do Labirinto” de Károly Kerényi (Trad. de Pedro A.H. Paixão) Ed. Assírio Alvim (2008)

Sob o título “Dança do Labirinto” Ricardo Jacinto apresenta uma nova instalação na galeria de exposições da Escola das Artes. Este é um projecto onde a figura ancestral do labirinto surge como desenho-força para orientar a relação dos muitos corpos, fantasmas e tempos que serão convocados para o seu interior. Uma instalação feita da matéria de muitas músicas, ou talvez, uma dança para um ruído infinito.

No dia da inauguração será também apresentado o seu segundo disco a solo, para violoncelo, electrónica, audio feedback e objectos ressonantes.

Concerto

6 de Agosto

Os The Selva actuam no próximo dia 6 de Agosto, inseridos na programação do Jazz em Agosto da Fundação Calouste Gulbenkian, naquele que é o mais importante festival nacional dedicado ao Jazz e ás músicas de vanguarda.

The Selva é um trio de cordas e percussão, com Ricardo Jacinto e Gonçalo Almeida, no violoncelo e contrabaixo e Nuno Morão na bateria. Formado em 2016, a sua música explora as intersecções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo musical improvisado, electro-acústico, multi-idiomático e fortemente influenciado por estratégias minimais e repetitivas.

Ricardo Jacinto : violoncelo
 e electrónicas
Gonçalo Almeida : contrabaixo

Nuno Morão : bateria

+info aqui

Exposição

8 a 30 de Junho

OSSO colectivo no Buraco
COm trabalhos de Rita Thomaz e Nuno Morão
Inauguração: 8 de junho


Esta é a “próxima paragem” numa “viagem” que experimenta o encontro entre a arte visual e a sonora. Esta instalação convida-o a experimentar uma união entre som e imagem, onde as fronteiras entre percepção visual e sonora se diluem na construção de uma atmosfera onde se experimenta “ouvir” as pinturas e “ver” o som.

Rita Thomaz (1979) vive e trabalha entre Lisboa e São Gregório. A sua prática artística centra-se no desenho, focando, actualmente, a relação entre a sua materialidade e a paisagem.

Nuno Morão (1976). Enquanto adolescente, quis ser geógrafo e maquinista. Mais tarde, escolhi a música e o som. Desde então, tenho tocado uma grande variedade de instrumentos musicais (embora focando-me na bateria e percussão) como se estivesse a conduzir um comboio através de ferrovias sem fim. Paralelamente a esta viagem, aprimorei as minhas capacidades como engenheiro e artista sonoro com o mesmo estado de alma que está presente quando contemplo vastas paisagens ao ar livre, seja em contextos musicais, cinematográficos ou expositivos.

+info [links]:
objecto-desenho
ritathomaz.com
som-alvo
www.nunomorao.pt

Concerto

10 de Maio

Concerto FOGO | Atelier-Museu Júlio Pomar
10 de Maio às 21h

Este concerto está inserido na Exposição “o tom do pomar” [Invasor Abstracto#7] no Atelier Museu Júlio Pomar

FOGO
Novíssimo projecto de Ricardo Jacinto e Nuno Morão. Ambos músicos associados à improvisação livre e suas derivas mais experimentais, com discografias extensas e colaborações variadas. FOGO é um duo que procura modos de criação musical site-specific com foco na sua dimensão atmosférica. Articulando os instrumentos acústicos com os domínios da electroacústica, electrónica e gravações de campo, o duo apresenta uma música que alia uma escuta atenta a estratégias minimais repetitivas de raiz espectral, experimentando os limites entre improvisação e composição. Chamamos-lhe o “drone” da pós-verdade ou música para incendiar pomares ao fim da tarde.

Violoncelo e electrónica: Ricardo Jacinto
Harmónio e electrónica: Nuno Morão

Residência

11 a 17 de Março

Residência do projecto Invasor Abstracto na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

“Invasor Abstracto” é um projecto dedicado à circulação de diferentes constelações de membros do colectivo OSSO. Nas suas diversas iterações intersectam-se os territórios criativos de cada autor(a) numa viagem imaginada entre o seu centro criativo (Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha) e os espaços e comunidades que os acolhem. “Invasor Abstracto” é a expressão nómada de um colectivo cujo trabalho artístico tem operado sobre a noção de território, nas implicações estéticas e políticas que esta pode ter na construção das comunidades temporárias que a OSSO promove, ou naquelas onde se insere.

Invasor Abstracto está na sua oitava iteração e já passou pelo Convento de São Francisco em Coimbra (2019), Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo (2020), Gnration em Braga (2021), TBA em Lisboa (2021) , CCB_Garagem em Lisboa (2022), Appleton Square (2022) e Atelier-Museu Júlio Pomar (Lisboa, 2023-24), chegando agora ao Fundão.

A paisagem natural e humana da Cova da Beira, as comunidades locais e os seus traços culturais, serão o foco desta viagem do OSSO colectivo
(Ricardo Jacinto, Rita Thomaz e Nuno Morão) que se desdobrará num conjunto de eventos públicos a apresentar na MOAGEM no final de 2024.

Mais informação sobre este projecto aqui.

Exposição

30 de Janeiro a 26 de Maio

O tom do pomar
[INVASOR ABSTRACTO #7]
OSSO colectivo + Júlio Pomar

Atelier-Museu Júlio Pomar
EXPOSIÇÃO-INSTALAÇÃO
30 de Janeiro a 26 de Maio 2024

CONCERTO
10 Maio às 21h

Nesta ocupação do Atelier-Museu Júlio Pomar, o OSSO colectivo propõe estabelecer um conjunto de vizinhanças entre uma vasta seleção de obras de Júlio Pomar e as suas observações sonoras e visuais do território social, natural, simbólico e material da aldeia rural de São Gregório, Caldas da Rainha, onde este coletivo tem a sua morada.

Esta sétima iteração do Invasor Abstracto – projeto do OSSO colectivo focado no desenho de programas de instalações, performances e concertos, que tem como mote «uma viagem imaginada entre o seu território criativo e o território de acolhimento» – conta com a participação de Rita Thomaz, Nuno Morão e Ricardo Jacinto e traz até ao AMJP o seu centro criativo (a aldeia de São Gregório, nas Caldas da Rainha), gerando um território imaginário que é também um espaço de criação, reflexão e apresentação pública, valorizando aquilo que foi uma possibilidade do 25 de Abril: o trabalho colaborativo, coletivo.

Mais informação sobre a exposição: aqui

Mais informação sobre o projecto Invasor Abstracto: aqui

 

 

Cartaz: Joana Machado / Atelier Museu Júlio Pomar

Concerto

6 de Janeiro

Sábado, 6 de Janeiro | 18h30
Concerto integrado na programação do evento Microvolumes 4.42, organizado pela Sonoscopia Associacão.

THE SELVA é um trio de improvisação livre com Ricardo Jacinto no violoncelo, Gonçalo Almeida no contrabaixo e Nuno Morão na bateria. Formado em 2016, a sua música explora as interseções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo imprevisível e multi-idiomático. Em 2017, 2019, 2021 e 2024 editaram quatro discos pela Clean Feed e Shhpuma: The Selva, Canícula Rosa, Barbatrama e Camarão-Girafa.

Ricardo Jacinto: violoncelo
Gonçalo Almeida: contrabaixo
Nuno Morão: bateria

Mais informação sobre este projecto aqui.

Na Estrada

Close

Os Dias Abertos são um programa de actividades públicas que ocorrem no espaço de residências artísticas da OSSO e/ou noutros locais públicos da aldeia de São Gregório. Este programa foca-se na apresentação informal dos projectos desenvolvidos pelos artistas em residência e, pontualmente, integra outros convidados.
Com diversas modalidades de apresentação estes programas podem incluir oficinas, concertos, exposições, filmes, conversas e programas de rádio, refeições comunitárias ou quaisquer outras formas de apresentação informal à comunidade dos projectos e artistas em residência na OSSO.


Dia Aberto

27 de Julho

DIA ABERTO 27 Julho
na OSSO das 11h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário.

mais informação em breve

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dia Aberto

26 de Julho

DIA ABERTO 26 Julho
na OSSO das 16h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário.

mais informação em breve

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dia Aberto

4 a 10 de Maio

PLANTA DE EMERGÊNCIA
Inauguração – 4 de Maio às 16h


O projecto Planta de Emergência nasce do histórico de colaboração entre a Oficinas do Convento e as estruturas Pó de Vir a Ser, OSSO e Maus Hábitos, bom como do reconhecimento do trabalho que as mesmas têm feito no campo da criação e programação em artes visuais e cruzamentos disciplinares. Assim, lançámos o desafio a estes parceiros para desenvolvermos um projeto de residência de criação e circulação nacional com curadoria partilhada. Cada estrutura convidou um artista ou coletivo seu associado e, durante o último trimestre de 2023, os quatro artistas/colectivos realizaram residências nos espaços da Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, num contexto de efervescência, cruzamento e experimentação entre artistas, suas pesquisas, materialidades, processos e resultados.

Artistas Convidados
OC – AIDEL: Cristina Gallizioli (IT) e Marco Ferrari (IT)
PDVS – EDUARDO FREITAS (BR)
OSSO – TEMÉLIA: umgrandefilhodamãe (PT) & Teresacomcerteza (PT)
MH – BERRU: Bernardo Bordalo (PT), Rui Nó (PT) e Sérgio Coutinho (PT)

Uma vez que se trata de um projecto curatorial e de circulação pelo território nacional, procurámos que as ideias de itinerância, nomadismo e mutação fossem incorporadas nas obras apresentadas, resultando na hibridização, contaminação e contiguidade imaginária entre os diferentes territórios, tentando criar um mapa de relações poéticas e conceptuais entre Montemor-o-Novo, Évora, São Gregório (Caldas da Rainha) e Vila Real, onde a exposição culmina.Mais do que representar um lugar, os artistas procuraram estratégias de acumulação de informação, criando obras que trabalham com as suas memórias pessoais, memórias dos espaços por onde circulam e que incluem essas referências como parte do trabalho. A continuidade temporal e espacial será feita de sucessões, sobreposições, simultaneidades ou contiguidades mágicas, levando a adaptações site-specific para cada lugar.Ao apresentar a exposição nestes espaços de criação, descentralizados, focamos a atenção nos discursos e problemáticas específicas destes territórios,  em dar espaço e visibilidade aos artistas que por ali circulam, habitam e criam, mostrando outros modos de fazer artístico – uma planta de emergência para projectos artísticos que desafiam as fronteiras geográficas, económicas e sociais onde a arte contemporânea normalmente emerge e é apresentada ao público.

Mais informação sobre o projecto: aqui

Dia Aberto

6 de Abril

DIA ABERTO 6 Abril
na OSSO das 11h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário. A programação acontecerá na OSSO e no Salão de São Gregório.

NA OSSO
Oficina de Modelação em cerâmica e fibras naturais – 11h às 13h
com Teresa Carepo (para crianças dos 6 aos 12 anos)
Exposição – 11h às 17h | Rita Thomaz e Teresa Carepo

 

NO SALÃO DE SÃO GREGÓRIO
OSSO BAR – 18h às 23h | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 18h30 | Zé Cruz e convidados
OSSO BAR – 19h30 às 21h30 | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 21h | MOVE (João Valinho, Yedo Gibson e Felipe Zenicola)
– Distribuição da 6.ª edição do Jornal OSSO

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dia Aberto

5 de Abril

DIA ABERTO 5 Abril
na OSSO das 16h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário.

Exposição – 16h | Rita Thomaz e Teresa Carepo
Oficina Aberta – 16h às 18h | com OSSO Colectivo (para crianças dos 6 aos 12 anos)
OSSO BAR – 18h às 23h | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 21h às 22h | Gustavo Costa
– Distribuição da 6.ª edição do Jornal OSSO

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dias Abertos

Close

O projecto EIRA foi pensado como uma plataforma Rádio para residências artísticas. Esta plataforma pode ser acedida em FM 89.6 MHz, (na Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha e arredores) ou na NET, em eira.osso.pt. A EIRA tem como propósito o acolhimento a residências de criação, formação e programação que tenham por base o contexto radiofónico e as suas mutações contemporâneas. A sua vocação é eminentemente laboratorial, experimental e de envolvimento comunitário, dando continuidade aos processos de crítica e prática sobre Território que o colectivo OSSO tem desenvolvido.

A programação da Eira centra-se num projecto de Rádio temporário disponível para ser escutada na aldeia, e arredores, nos períodos definidos. Esta programação inclui música ao vivo, conversas com e sobre membros da aldeia e da região, oficinas e projectos radiofónicos de artistas, investigadores e colectivos convidados.


Rádio Eira

7 a 14 de Dezembro

EIRA #15
7 a 14 Dezembro 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

mais informação sobre a programação da EIRA 16# em breve.

 

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Rádio Eira

21 a 27 de Julho

EIRA #15
20 a 27 Julho 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

mais informação sobre a programação da EIRA 15# em breve.

 

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Mais informação sobre o projecto EIRA e as eduções anteriores, aqui.

Rádio Eira

4 de Maio

REVEIL 2024
4 de Maio de 2024 |
 das 6h e as 7h da manhã 

Nesta edição do REVEIL, o colectivo OSSO posicionará um microfone estéreo ORTF nas proximidades do seu espaço de residências artísticas. Deveremos ser capazes de ouvir diferentes espécies de pássaros, alguns veículos (numa estrada mais próxima, e noutra mais distante), e alguns sons relacionados com o trabalho rural que ocorre nos pomares ao redor.

Para ouvir: aqui

Rádio Eira

30 de Março a 6 de Abril

EIRA #14
30 de Março a 6 de Abril 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

A décima quarta edição da EIRA decorre de 30 de Março a 6 de Abril de 2024 e conta com a participação da violoncelista e cantora Joana Guerra, que esteve em residência na OSSO e apresentará um programa de rádio.
O músico Zé Cruz, que fez uma longa residência de criação que serviu para a gravação do seu primeiro disco em nome próprio, vai também apresentar um programa e falar-nos do seu universo sonoro e musical.
O arquivo residente é a OSSA, a OSSO Sound Archive, que vai explorar as anteriores edições da EIRA e outras realizações sónicas.
Temos também a participação do livreiro Luís Gomes, que nos vai conduzir num novo programa de conversas com habitantes da Aldeia de São Gregório, e fechamos com dois Dias Abertos (na OSSO e no Salão de São Gregório), com concertos de Gustavo Costa, de Zé Cruz + Sebastião Bergman, Ricardo Jacinto e Tiago Martins, e do trio Move (João Valinho, Yedo Gibson e Felipe Zenicola).

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Mais informação sobre o projecto EIRA e as eduções anteriores, aqui.

Rádio EIRA

Close

Baseada num modelo informal de raiz artística e destinada a crianças entre os 6 e os 12 anos, a Escola dos Labirintos propõe um conjunto diversificado de actividades oficinais que têm por base a relação entre um grupo de artistas convidados, a equipa de monitores-artistas da OSSO e as condições físicas, sociais e culturais do território rural onde estamos sediados. Estas actividades acontecem com regularidade no nosso espaço na aldeia e visam desenvolver a imaginação e capacidades projectuais das crianças através de um modelo híbrido entre aprendizagem autónoma e acompanhada, onde a exploração de diferentes técnicas, linguagens e práticas artísticas está atenta ao seu potencial de transversalidade disciplinar, bem como ao seu impacto social e ecológico, focando a educação cívica e ambiental das crianças.

A Escola dos Labirintos tem actividades regulares ao longo do ano e estrutura-se em dois eixos principais: as Oficinas Temáticas, orientadas por artistas convidados, quer para público geral como para a EB1 de São Gregório, e as Oficinas Abertas onde, através de um acesso autónomo e gratuito ao espaço oficinal da OSSO, as crianças poderão desenvolver pequenos projectos que espelhem e ampliem os seus interesses e curiosidade.


Oficina temática

7 de Dezembro

JOGOS DE MÚSICA IMPROVISADA
Esta oficina, liderada por Gonçalo Almeida e Bart van Dongen, propõe uma abordagem inovadora e divertida para a produção de peças musicais criadas no momento com recurso a técnicas de música improvisada.

As crianças participantes irão ser instruídas em jogos sonoros dirigidos por linguagem gestual e uso de cartas símbolo, através de pequenas regras fáceis e rápidas de aprender, que promovem a interação no momento com os sons e o espaço à sua volta.

O uso dessas cartas símbolo adiciona uma camada extra de diversão e emoção, permitindo que os participantes se expressem musicalmente de forma dinâmica e interactiva.

A combinação de música, linguagem gestual e símbolos sonoros proporciona uma experiência envolvente que ultrapassa as fronteiras tradicionais da música, desenvolvendo a comunicação e a iteração coletiva.

Gonçalo Almeida (1978) é um músico e compositor português radicado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo toca numa variedade de projectos, passando pelo jazz moderno, freejazz, jazzcore e música de improvisação.

Bart van Dongen (1959), compositor, músico e artista conceptual Neerlandês, “uma marca registada no seu trabalho é o equilíbrio constante entre composição, improvisação e conceito. […] a execução neste momento é aí uma componente importante da sua arte”. É instigador de vários projetos que têm uma coisa em comum: a procura de uma nova música e de novos sons.

Ambos formam o duo Tabula Sonorum que se caracteriza pela exploração não convencional do piano e do contrabaixo através de uma variedade de técnicas e preparações, ultrapassando os limites da utilização tradicional dos instrumentos, criando música improvisada com uma forte influência minimalista.

+ info:
Video Tabula Sonorum
Gonçalo Almeida
Bart van Dongen

Oficina com a Escola

6 de Dezembro

JOGOS DE MÚSICA IMPROVISADA
Esta oficina, liderada por Gonçalo Almeida e Bart van Dongen, propõe uma abordagem inovadora e divertida para a produção de peças musicais criadas no momento com recurso a técnicas de música improvisada.

As crianças participantes irão ser instruídas em jogos sonoros dirigidos por linguagem gestual e uso de cartas símbolo, através de pequenas regras fáceis e rápidas de aprender, que promovem a interação no momento com os sons e o espaço à sua volta.

O uso dessas cartas símbolo adiciona uma camada extra de diversão e emoção, permitindo que os participantes se expressem musicalmente de forma dinâmica e interactiva.

A combinação de música, linguagem gestual e símbolos sonoros proporciona uma experiência envolvente que ultrapassa as fronteiras tradicionais da música, desenvolvendo a comunicação e a iteração coletiva.

Gonçalo Almeida (1978) é um músico e compositor português radicado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo toca numa variedade de projectos, passando pelo jazz moderno, freejazz, jazzcore e música de improvisação.

Bart van Dongen (1959), compositor, músico e artista conceptual Neerlandês, “uma marca registada no seu trabalho é o equilíbrio constante entre composição, improvisação e conceito. […] a execução neste momento é aí uma componente importante da sua arte”. É instigador de vários projetos que têm uma coisa em comum: a procura de uma nova música e de novos sons.

Ambos formam o duo Tabula Sonorum que se caracteriza pela exploração não convencional do piano e do contrabaixo através de uma variedade de técnicas e preparações, ultrapassando os limites da utilização tradicional dos instrumentos, criando música improvisada com uma forte influência minimalista.

+ info:
Video Tabula Sonorum
Gonçalo Almeida

Oficina temática

16 de Novembro

Oficina de cinema experimental | 16 de Nov das 10h às 13h00

A oficina apresenta técnicas de intervenção direta em película, animação, adição e subtração a partir da emulsão fílmica. Vamos trabalhar com filmes encontrados previamente revelados, explorando o cinema analógico e suas relações com as artes plásticas. Além de abordar as origens do cinema experimental, a oficina foca na prática, permitindo aos participantes trabalhar com diferentes tipos de filmes (35mm, 16mm, super8), aprender sobre projeção de luz, imagem em movimento e som óptico. O objetivo é criar um filme experimental coletivo em 16mm, que será projetado e digitalizado. Não é necessário conhecimento prévio, todos os materiais serão fornecidos.

ANTÓNIO CARAMELO: Licenciatura em Escultura nas faculdade de Belas Artes em Lisboa (1998) e Mestrado em Arte Digital e Comunicação Interactiva no Media Center D’Art I Disseny em Barcelona (2006). Docente na Universidade de Évora, Curso de Artes Visuais- Multimédia entre 2001 e 2015.

Para além da prática artística estrita colaborou e desenvolveu projectos audiovisuais em teatro, dança contemporânea e música com diversas apresentações públicas como na Fundação Serralves, MAAT, Festival Escrita na Paisagem, Festival Número, Festival Atlântico, Alcântara Festival, RRV, entre outros espaços e galerias.
Organiza e organizou diversas exposições e eventos (Plataforma Revolver, Zaratan), é programador do Sunsetnoise na SMUP desde 2018.

Desde 1998 tem participado activamente em diversas exposições, tanto em portugal como no no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Escócia, USA, Alemanha, UK, Noruega, Luxemburgo, Bélgica e Croácia.

Informações gerais e inscrições para o email: osso.equipa@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

 

Oficina com a Escola

15 de Novembro

Oficina de cinema experimental | 16 de Nov das 10h às 13h00

A oficina apresenta técnicas de intervenção direta em película, animação, adição e subtração a partir da emulsão fílmica. Vamos trabalhar com filmes encontrados previamente revelados, explorando o cinema analógico e suas relações com as artes plásticas. Além de abordar as origens do cinema experimental, a oficina foca na prática, permitindo aos participantes trabalhar com diferentes tipos de filmes (35mm, 16mm, super8), aprender sobre projeção de luz, imagem em movimento e som óptico. O objetivo é criar um filme experimental coletivo em 16mm, que será projetado e digitalizado. Não é necessário conhecimento prévio, todos os materiais serão fornecidos.

ANTÓNIO CARAMELO: Licenciatura em Escultura nas faculdade de Belas Artes em Lisboa (1998) e Mestrado em Arte Digital e Comunicação Interactiva no Media Center D’Art I Disseny em Barcelona (2006). Docente na Universidade de Évora, Curso de Artes Visuais- Multimédia entre 2001 e 2015.

Para além da prática artística estrita colaborou e desenvolveu projectos audiovisuais em teatro, dança contemporânea e música com diversas apresentações públicas como na Fundação Serralves, MAAT, Festival Escrita na Paisagem, Festival Número, Festival Atlântico, Alcântara Festival, RRV, entre outros espaços e galerias.
Organiza e organizou diversas exposições e eventos (Plataforma Revolver, Zaratan), é programador do Sunsetnoise na SMUP desde 2018.

Desde 1998 tem participado activamente em diversas exposições, tanto em portugal como no no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Escócia, USA, Alemanha, UK, Noruega, Luxemburgo, Bélgica e Croácia.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

 

Oficina com a Escola

19 de Outubro

“A Alface que Sussurra Ohmmmmm!”
Como usar a eletrônica para arrancar segredos ao solo? Vamos transformar folhas de alface em placas de circuito da própria natureza e usar embalagens resgatadas ao lixo como vaso. Que sussurros ouviremos no cruzamento entre a raiz e a resistência? Nesta exploração de duas horas, vaguearemos pelo labirinto onde arte e ciência se entrelaçam, e emergiremos com uma criação que é, em partes iguais, poesia e circuito. Irá a tua alface sussurrar ou gritar? Só os Ohms o saberão ao certo.

André Rocha é Designer, Maker e Professor.
Nasceu em Beja em 1978, é licenciado em Design Industrial pelo IADE, Especialista em Design de Produto e Interação (IPL, IPS, IPLeiria) e Fab Master desde 2019, ano em que completou o Curso de Especialização em Fabricação Digital / Fab Academy (FCT-UNL / MIT – Academany – fabacademy.org).

É Professor na Escola Superior de Educação do Politécnico de Lisboa (ESELx) onde coordena a Pós-Graduação em Design de Produtos Interativos para Educação. É também Professor convidado no Instituto Politécnico de Santarém e aluno do Doutoramento em Media Digitais (FCT-UNL), no qual investiga sobre Agricultura Open-source.

É membro activo da Creative Commons Global Network (creativecommons.org), com responsabilidades no afiliado Português desde 2014, e da CC Open Education platform.
Também na ESELx (IPL), é co-fundador do Fab Lab Benfica e coordena vários projectos, destacando-se destes a participação do Politécnico de Lisboa na Distributed Design Platform (distributeddesign.eu),, a organização da Maker Faire Lisboa (desde 2019) e as actividades Fabschools.pt.

O seu percurso profissional entrecruza ensino, investigação e trabalho de projecto. Neste acumula experiência tanto na colaboração com a industria como em projectos de caracter institucional e cultural.
Atualmente, o seu trabalho incide na interseção entre diferentes contextos tecnologicos e no modo como estes influenciam ou são influenciados pela(s) prática(s) de design aberto. A sua investigação visa as diferentes expressões e âmbitos de atuação do design, tecnologia e cultura aberta e o impacto dos seus processos e produtos no planeta.

Oficina temática

18 de Outubro

“A Alface que Sussurra Ohmmmmm!”
Como usar a eletrônica para arrancar segredos ao solo? Vamos transformar folhas de alface em placas de circuito da própria natureza e usar embalagens resgatadas ao lixo como vaso. Que sussurros ouviremos no cruzamento entre a raiz e a resistência? Nesta exploração de duas horas, vaguearemos pelo labirinto onde arte e ciência se entrelaçam, e emergiremos com uma criação que é, em partes iguais, poesia e circuito. Irá a tua alface sussurrar ou gritar? Só os Ohms o saberão ao certo.

André Rocha é Designer, Maker e Professor.
Nasceu em Beja em 1978, é licenciado em Design Industrial pelo IADE, Especialista em Design de Produto e Interação (IPL, IPS, IPLeiria) e Fab Master desde 2019, ano em que completou o Curso de Especialização em Fabricação Digital / Fab Academy (FCT-UNL / MIT – Academany – fabacademy.org).

É Professor na Escola Superior de Educação do Politécnico de Lisboa (ESELx) onde coordena a Pós-Graduação em Design de Produtos Interativos para Educação. É também Professor convidado no Instituto Politécnico de Santarém e aluno do Doutoramento em Media Digitais (FCT-UNL), no qual investiga sobre Agricultura Open-source.

É membro activo da Creative Commons Global Network (creativecommons.org), com responsabilidades no afiliado Português desde 2014, e da CC Open Education platform.
Também na ESELx (IPL), é co-fundador do Fab Lab Benfica e coordena vários projectos, destacando-se destes a participação do Politécnico de Lisboa na Distributed Design Platform (distributeddesign.eu),, a organização da Maker Faire Lisboa (desde 2019) e as actividades Fabschools.pt.

O seu percurso profissional entrecruza ensino, investigação e trabalho de projecto. Neste acumula experiência tanto na colaboração com a industria como em projectos de caracter institucional e cultural.
Atualmente, o seu trabalho incide na interseção entre diferentes contextos tecnologicos e no modo como estes influenciam ou são influenciados pela(s) prática(s) de design aberto. A sua investigação visa as diferentes expressões e âmbitos de atuação do design, tecnologia e cultura aberta e o impacto dos seus processos e produtos no planeta.

 

Oficina temática

21 de Setembro

Oficina de escuta e gravação de som | 21 Set 10h às 13h00
Um Vale de Sons: partindo do projeto de mapeamento sonoro do Rio Arnóia, realizaremos uma oficina pedagógica destinada a sensibilizar as crianças para a ecologia sonora. Durante a oficina, apresentaremos diferentes tipos de microfones, explicando as suas finalidades e demonstrando, de forma participativa, como utilizá-los.
Além disso, com o material sonoro captado pelos participantes, exploraremos ferramentas de edição de áudio e alguns efeitos sonoros para exemplificar a sua aplicação ao conteúdo gravado durante a oficina.

Filipe Esteves licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluno de António Pinho Vargas, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Caires (informática musical) e José Luís Ferreira (música eletrónica). Paralelamente, frequentou workshops de música eletrónica e composição sob a orientação de Agostino Di Scipio, Barry Truax, Eduardo Reck Miranda, Emmanuel Nunes, John Chowning, Miguel Azguime, Simon Emmerson e Takayuki Rai. A sua produção musical inclui música instrumental e acusmática, tendo sido interpretada por vários ensembles e orquestras de altifalantes em Portugal e no estrangeiro. Para além do seu trabalho como compositor, tem também colaborado na produção/direção artística do ensemble Orchestrutopic


+ info:
Filipe Esteves

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

20 de Setembro

Oficina de escuta e gravação de som | 21 Set 10h às 13h00
Um Vale de Sons: partindo do projeto de mapeamento sonoro do Rio Arnóia, realizaremos uma oficina pedagógica destinada a sensibilizar as crianças para a ecologia sonora. Durante a oficina, apresentaremos diferentes tipos de microfones, explicando as suas finalidades e demonstrando, de forma participativa, como utilizá-los.
Além disso, com o material sonoro captado pelos participantes, exploraremos ferramentas de edição de áudio e alguns efeitos sonoros para exemplificar a sua aplicação ao conteúdo gravado durante a oficina.

Filipe Esteves licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluno de António Pinho Vargas, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Caires (informática musical) e José Luís Ferreira (música eletrónica). Paralelamente, frequentou workshops de música eletrónica e composição sob a orientação de Agostino Di Scipio, Barry Truax, Eduardo Reck Miranda, Emmanuel Nunes, John Chowning, Miguel Azguime, Simon Emmerson e Takayuki Rai. A sua produção musical inclui música instrumental e acusmática, tendo sido interpretada por vários ensembles e orquestras de altifalantes em Portugal e no estrangeiro. Para além do seu trabalho como compositor, tem também colaborado na produção/direção artística do ensemble Orchestrutopic


+ info:
Filipe Esteves

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

27 de Julho

Oficina Transformações a partir da matéria que dança” (Parte II)
27 de Julho – 11h00/13h00


Nestas oficinas iremos observar os diversos mundos, individual e coletivo, com exercícios em torno da identidade, das relações humanas, da relação do nosso corpo com o espaço que habitamos e com outras matérias e existências que o compõem, numa escuta e partilha coletivas, onde cada corpo se move e faz mover e onde cada voz se ouve e se faz ouvir. Na primeira oficina construiremos a partir do corpo, da voz, do som, do desenho e da palavra, e na segunda oficina com o apoio de Lui L’Abbate construiremos a partir de objetos encontrados pelo espaço (processo de gambiarra). Partiremos de um espaço individual para o coletivo, valorizando a individualidade e afirmando a diversidade num encontro que movimenta, transforma, conecta e revoluciona.

Jo Castro (1988, Porto). Artista não-binárie transdisciplinar que desenvolve projetos entre a dança, a performance, a instalação, a voz e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica, Alemanha e Brasil. (Bio)


Informações gerais e
inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

27 de Julho

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

20 de Julho

Oficina Transformações a partir da matéria que dança” (Parte I)
20 de Julho – 11h00/13h00


Nestas oficinas iremos observar os diversos mundos, individual e coletivo, com exercícios em torno da identidade, das relações humanas, da relação do nosso corpo com o espaço que habitamos e com outras matérias e existências que o compõem, numa escuta e partilha coletivas, onde cada corpo se move e faz mover e onde cada voz se ouve e se faz ouvir. Na primeira oficina construiremos a partir do corpo, da voz, do som, do desenho e da palavra, e na segunda oficina com o apoio de Lui L’Abbate construiremos a partir de objetos encontrados pelo espaço (processo de gambiarra). Partiremos de um espaço individual para o coletivo, valorizando a individualidade e afirmando a diversidade num encontro que movimenta, transforma, conecta e revoluciona.

Jo Castro (1988, Porto). Artista não-binárie transdisciplinar que desenvolve projetos entre a dança, a performance, a instalação, a voz e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica, Alemanha e Brasil. (Bio)


Informações gerais e
inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Labirintos de Verão

1 a 5 de Julho

O Verão nos labirintos da Natureza
1 a 5 de Julho das 9h às 17h00


A Oficina de continuidade que aqui se propõe, tem uma mão na arte, outra na natureza e os dois pés na terra. Vamos partir da exploração do espaço que nos envolve, o território, a paisagem, os caminhos, a sua vegetação e habitantes (fauna e flora) para encontrar um caminho para nós, o nosso lugar neste lugar. Como num labirinto, temos que ter os sentidos alerta e perceber os sinais e pistas que nos deixam, temos que ser observadores e inventores para encontrar o caminho certo!
Vamos ser exploradores deste verão com bandeiras verdes de aventura e criação!

Leonor Pêgo, Licenciada em Escultura pela FBAUL, vive e trabalha em Cascais.
Expõe coletiva e individualmente desde 2002.
Concebe e orienta formação para professores no âmbito do ensino ao Ar Livre e da promoção do contacto da criança com a natureza e o brincar livre. Coordenou e implementou vários projetos de naturalização de recreios em escolas publicas e privadas.
Desde 2019 que dinamiza um Oficinas de natureza e ao Ar livre para crianças dos 2 aos 14 anos.
É mãe e grande amante da natureza. (Bio)

Informações Gerais e Inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para os Labirintos de verão: 40€ por semana, com lanche e almoço incluído.
Outras informações: Trazer chapéu, cantil e roupa confortável.

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

28 de Junho

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

22 de Junho

Oficina de Reciclagem Solar de Plástico
22 de Junho – 11h00/13h00

Descubra uma abordagem única para a valorização de resíduos de plástico e energia solar com o workshop inovador da Sun Factory. Durante esta jornada, os participantes mergulharão na prática sustentável de recolher, identificar e moldar plásticos encontrados em nossas comunidades. Desde a localização até a utilização eficiente do calor solar, explore o processo completo com materiais lo-tech acessíveis mundialmente. Junte-se a nós para transformar resíduos em recursos e contribuir para um futuro mais sustentável

Marco Bernardo, engenheiro licenciado em engenharia mecânica pela Escola de Engenheiros de Genebra, é um visionário comprometido com a sustentabilidade e a criação de bens comuns para a humanidade. Após liderar projetos inovadores com a volks.eco na Suíça, fundou a SunFactory em Portugal, concretizando sua paixão pela energia solar e pelo ecoempreendedorismo. Contribui para a fundação Antenna e é membro da diretoria da Open Business Foudation e da Open IT Foundation. Marco também colabora com a Escola Politécnica de Lisboa, contribuindo para a primeira residência de reciclagem de plástico solar do mundo. Seu compromisso com práticas ecoconscientes e soluções inovadoras o torna um pioneiro dedicado na revolução ambiental global

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

21 de Junho

Oficina de Reciclagem Solar de Plástico
22 de Junho – 11h00/13h00

Descubra uma abordagem única para a valorização de resíduos de plástico e energia solar com o workshop inovador da Sun Factory. Durante esta jornada, os participantes mergulharão na prática sustentável de recolher, identificar e moldar plásticos encontrados em nossas comunidades. Desde a localização até a utilização eficiente do calor solar, explore o processo completo com materiais lo-tech acessíveis mundialmente. Junte-se a nós para transformar resíduos em recursos e contribuir para um futuro mais sustentável

Marco Bernardo, engenheiro licenciado em engenharia mecânica pela Escola de Engenheiros de Genebra, é um visionário comprometido com a sustentabilidade e a criação de bens comuns para a humanidade. Após liderar projetos inovadores com a volks.eco na Suíça, fundou a SunFactory em Portugal, concretizando sua paixão pela energia solar e pelo ecoempreendedorismo. Contribui para a fundação Antenna e é membro da diretoria da Open Business Foudation e da Open IT Foundation. Marco também colabora com a Escola Politécnica de Lisboa, contribuindo para a primeira residência de reciclagem de plástico solar do mundo. Seu compromisso com práticas ecoconscientes e soluções inovadoras o torna um pioneiro dedicado na revolução ambiental global


Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório.

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

7 de Junho

Oficina de Modelação com Cerâmica e Fibras Naturais
7 de Junho- 14h às 15h30

Os participantes serão apresentados ao mundo da cerâmica, aprendendo as técnicas tradicionais de modelação em barro. Combinando a cerâmica com as fibras naturais, cada criança será convidada a explorar as qualidades plásticas e sensíveis desses materiais, através da construção de pequenos objetos.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. Em 2008, iniciou o seu percurso em Escultura, no Ar. Co- Centro de Arte e Comunicação Visual. Desde 2010 que participa em exposições individuais e colectivas, das quais se destaca: a exposição colectiva Limbo, na Plataforma Revólver (Lisboa, 2012); a exposição colectiva “ATIRAR PEDRAS À LUA”, no Espaço AZ, (Lisboa,2015); o Projecto Estudos do Labirinto, com curadoria de Cláudia Ramos, onde expôs com Francisco Tropa, no Museu Nacional de Etnologia (Belém-Lisboa,2018); a exposição individual “Branco Chumbo”, no CAV- Centro de Artes visuais(Coimbra 2019); a exposição colectiva “O azul floresce na sombra” com Xana Sousa na Appleton-Associação Cultural(Lisboa,2020); e a exposição individual “Branca e Pura Transmutação” no Museu da Luz, aldeia da Luz (Mourão, 2021). Em 2018 foi convidada a integrar a plataforma digital UmbigoLab. Está presente em algumas colecções particulares e públicas: Colecção de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa; Colecção de Arte Contemporânea da Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.


Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

31 de Maio

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

25 de Maio

ESPIÕES E CÓDIGOS SECRETOS
Oficina de Programação e Código
25 de Maio – 11h00/13h00

Imagina que recebes a seguinte mensagem misteriosa: “Olá, Sol. Sol, Olá”. Para além de parecer que alguém está a cumprimentar o sol, mão parece fazer muito sentido, pois não? O mais certo é nem ser uma mensagem, não ter significado nenhum. Deve ser um erro ou um conjunto de palavras agrupadas à sorte… nada disso! Nada é o que
parece ser. Neste workshop vamos aprender a utilizar vários símbolos para construir códigos secretos e, como eles, transmitir mensagens que só algumas pessoas conseguirão decifrar — bem-vindo ao mundo ultrassecreto da espionagem!
Já agora, descobriste que mensagem poderá estar escondida em “Olá, Sol. Sol, Olá”?
Experimenta juntar as primeiras letras de cada.

( Aos Pais ) Subjacente ao universo da “espionagem” e da “transmissão de mensagens secretas” jaz o objetivo de explorar, através de jogos e exercícios, o teor construtivo e contingencial de sistemas de significação e representação. Nesse sentido, o workshop ambiciona expandir e exercitar os mecanismos coletivos de compromisso, negociação e indução que constituem a prática alargada da linguagem; categoria geral a partir do qual se articulam todos os conteúdos programáticos escolares do ensino básico.


Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

23 de Maio

ESPIÕES E CÓDIGOS SECRETOS
Oficina de Programação e Código
24 de Maio – 14h00/15h30

Imagina que recebes a seguinte mensagem misteriosa: “Olá, Sol. Sol, Olá”. Para além de parecer que alguém está a cumprimentar o sol, mão parece fazer muito sentido, pois não? O mais certo é nem ser uma mensagem, não ter significado nenhum. Deve ser um erro ou um conjunto de palavras agrupadas à sorte… nada disso! Nada é o que parece ser. Neste workshop vamos aprender a utilizar vários símbolos para construir códigos secretos e, como eles, transmitir mensagens que só algumas pessoas conseguirão decifrar — bem-vindo ao mundo ultrassecreto da espionagem!
Já agora, descobriste que mensagem poderá estar escondida em “Olá, Sol. Sol, Olá”?
Experimenta juntar as primeiras letras de cada.

( Aos Pais ) Subjacente ao universo da “espionagem” e da “transmissão de mensagens secretas” jaz o objetivo de explorar, através de jogos e exercícios, o teor construtivo e contingencial de sistemas de significação e representação. Nesse sentido, o workshop ambiciona expandir e exercitar os mecanismos coletivos de compromisso, negociação e indução que constituem a prática alargada da linguagem; categoria geral a partir do qual se articulam todos os conteúdos programáticos escolares do ensino básico.

 

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório.
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

6 de Abril

Oficina de Modelação com Cerâmica e Fibras Naturais
6 de Abril – 11h às 13h

Os participantes serão apresentados ao mundo da cerâmica, aprendendo as técnicas tradicionais de modelação em barro. Combinando a cerâmica com as fibras naturais, cada criança será convidada a explorar as qualidades plásticas e sensíveis desses materiais, através da construção de pequenos objetos.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. Em 2008, iniciou o seu percurso em Escultura, no Ar. Co- Centro de Arte e Comunicação Visual. Desde 2010 que participa em exposições individuais e colectivas, das quais se destaca: a exposição colectiva Limbo, na Plataforma Revólver (Lisboa, 2012); a exposição colectiva “ATIRAR PEDRAS À LUA”, no Espaço AZ, (Lisboa,2015); o Projecto Estudos do Labirinto, com curadoria de Cláudia Ramos, onde expôs com Francisco Tropa, no Museu Nacional de Etnologia (Belém-Lisboa,2018); a exposição individual “Branco Chumbo”, no CAV- Centro de Artes visuais(Coimbra 2019); a exposição colectiva “O azul floresce na sombra” com Xana Sousa na Appleton-Associação Cultural(Lisboa,2020); e a exposição individual “Branca e Pura Transmutação” no Museu da Luz, aldeia da Luz (Mourão, 2021). Em 2018 foi convidada a integrar a plataforma digital UmbigoLab. Está presente em algumas colecções particulares e públicas: Colecção de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa; Colecção de Arte Contemporânea da Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

5 de Abril

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

22 de Março

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

16 de Março

Oficina de Música e Organologia
16 de Março – 11h às 13h

Zé Cruz é trompetista, compositor e coleccionador de instrumentos musicais. A partir da sua coleção, que inclui exemplares de várias regiões do mundo (Marrocos, Mali, Burkina Faso, China, Irão, Brasil, Peru, Cuba, Índia, Sérvia ou Ilha da Reunião), vamos explorar as suas origens, histórias e sonoridades. Viajaremos pelo mundo acompanhados pelo som de múltiplos instrumentos tradicionais. Esta oficina culminará numa sessão de improvisação musical em grupo.

Zé Cruz (Lisboa, 1992). Licenciado em Jazz e Música Moderna na Universidade Lusíada e Produtor Musical pela ETIC. Músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor. Começou a estudar música aos 13 anos e a actuar ao vivo aos 14. Tem mais de 100 instrumentos de todos os cantos do mundo. Fundou os ‘They Must be Crazy’ e produziu os álbuns ‘Mother Nature’ e ‘Khayalan’. Festivais internacionais: “Ding in Balance” (China, 2019), “Le Rêve de L’Aborigène” (França, 2015), “Griasdi World Music Festival” (Áustria 2018). Em 2021, compôs a banda sonora original para duas curtas metragens e uma longa – “Vórtice”, de Guilherme Branquinho, venceu melhor curta portuguesa no MOTELX 2022. Integra projectos como Expresso Transatlântico, Ela Li e Gabriel Pepe. Gravou com Criatura, Bandua, Fred, Conan Osiris, Mariana Root, Tempura the Purple Boy, Golden Slumbers, Meses Sóbrio, Órfelia, Farra Fanfarra, Pás de Problème, Dream People, Charanga, Funk Orquestra (Brasil), Matsumoto Zoku (Japão), Rollin Thorne (Peru), Oghene Kologbo (Nigéria) ou Philip Catherine (Bélgica).

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

15 de Março

Música e Organologia
15 de Março – 14h00 às 15h30

Zé Cruz é trompetista, compositor e coleccionador de instrumentos musicais. A partir da sua coleção, que inclui exemplares de várias regiões do mundo (Marrocos, Mali, Burkina Faso, China, Irão, Brasil, Peru, Cuba, Índia, Sérvia ou Ilha da Reunião), vamos explorar as suas origens, histórias e sonoridades. Viajaremos pelo mundo acompanhados pelo som de múltiplos instrumentos tradicionais. Esta oficina culminará numa sessão de improvisação musical em grupo.

Zé Cruz (Lisboa, 1992). Licenciado em Jazz e Música Moderna na Universidade Lusíada e Produtor Musical pela ETIC. Músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor. Começou a estudar música aos 13 anos e a actuar ao vivo aos 14. Tem mais de 100 instrumentos de todos os cantos do mundo. Fundou os ‘They Must be Crazy’ e produziu os álbuns ‘Mother Nature’ e ‘Khayalan’. Festivais internacionais: “Ding in Balance” (China, 2019), “Le Rêve de L’Aborigène” (França, 2015), “Griasdi World Music Festival” (Áustria 2018). Em 2021, compôs a banda sonora original para duas curtas metragens e uma longa – “Vórtice”, de Guilherme Branquinho, venceu melhor curta portuguesa no MOTELX 2022. Integra projectos como Expresso Transatlântico, Ela Li e Gabriel Pepe. Gravou com Criatura, Bandua, Fred, Conan Osiris, Mariana Root, Tempura the Purple Boy, Golden Slumbers, Meses Sóbrio, Órfelia, Farra Fanfarra, Pás de Problème, Dream People, Charanga, Funk Orquestra (Brasil), Matsumoto Zoku (Japão), Rollin Thorne (Peru), Oghene Kologbo (Nigéria) ou Philip Catherine (Bélgica).

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

23 de Fevereiro

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

17 de Fevereiro

Oficina de Construção de Máscaras com fibras vegetais
17 de Fevereiro – 11h00/13h00

Na continuidade da Oficina realizada em Janeiro, vamos imaginar e construir máscaras com fibras, folhas e outros materiais vegetais tingidos através da tinturaria natural. Com esses disfarces será que ficaremos uns bichos do mato?

Eneida Lombe Tavares (Barreiro, PT) é formada em Design de Produto pela ESAD.CR. Vive e trabalha no seu atelier nas Caldas da Rainha. Participou em diversas exposições colectivas pela Europa, Brasil e Cabo Verde. Tem colaborado com marcas portuguesas de design, veículo para a participação em feiras como a Maison et Objet, Milan Design Week ou Ambiente Frankfurt. Procura, a partir dos materiais, técnicas artesanais e outros rituais, encontrar trânsitos entre Portugal e os seus países de origem, Angola e Cabo Verde. Tem também desenvolvido trabalho em parceria com outros designers, artesãos, artistas e instituições de âmbito cultural. Mais informação: aqui


Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

16 de Fevereiro

Construção de Máscaras com fibras vegetais
16 de Fevereiro – 14h às 15h30

Na continuidade da Oficina realizada em Janeiro, vamos imaginar e construir máscaras com fibras, folhas e outros materiais vegetais tingidos através da tinturaria natural. Com esses disfarces será que ficaremos uns bichos do mato?

Eneida Lombe Tavares (Barreiro, PT) é formada em Design de Produto pela ESAD.CR. Vive e trabalha no seu atelier nas Caldas da Rainha. Participou em diversas exposições colectivas pela Europa, Brasil e Cabo Verde. Tem colaborado com marcas portuguesas de design, veículo para a participação em feiras como a Maison et Objet, Milan Design Week ou Ambiente Frankfurt. Procura, a partir dos materiais, técnicas artesanais e outros rituais, encontrar trânsitos entre Portugal e os seus países de origem, Angola e Cabo Verde. Tem também desenvolvido trabalho em parceria com outros designers, artesãos, artistas e instituições de âmbito cultural. Mais informação: aqui

 

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

26 de Janeiro

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

20 de Janeiro

Oficina de Tinturaria Natural e Tecelagem
20 de Janeiro – 11h00-13h00

Oficina de tinturaria natural com corantes provenientes da flora local de São Gregório. Vamos tingir fios de lã, lã cardada e fibras vegetais (como a palma, palha de arroz e caniços) com pigmentos de plantas recolhidas no jardim da OSSO. Depois, vamos utilizar estas fibras tingidas e combiná-las na tecelagem em teares de cartão e ainda experimentar fiar a lã cardada com fusos de suspensão.

Alice Albergaria Borges (Lisboa, 1997) estudou Produção Artística Têxtil, na Escola Artística António Arroio (Lisboa), e licenciou-se em Design Têxtil na Chelsea College of Arts (University of the Arts London). Em 2015, desempenhou o papel principal do filme ‘Colo’, de Teresa Villaverde. Atualmente frequenta o Mestrado Design de Produto na ESAD.CR. Trabalha como tecedeira independente, numa prática que se dirige principalmente à exploração, preservação e partilha de técnicas têxteis tradicionais – numa abordagem contemporânea – com especial atenção para a sustentabilidade na produção têxtil. Cria objetos têxteis sobretudo por encomenda, utilizando exclusivamente fibras naturais, tingidas à mão com ingredientes também naturais, tanto para fins úteis como contemplativos. Mais informação: aqui

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

19 de Janeiro

Tinturaria Natural e Tecelagem
19 de Janeiro – 14h00/15h30


Oficina de tinturaria natural com corantes provenientes da flora local de São Gregório. Vamos tingir fios de lã, lã cardada e fibras vegetais (como a palma, palha de arroz e caniços) com pigmentos de plantas recolhidas no jardim da OSSO. Depois, vamos utilizar estas fibras tingidas e combiná-las na tecelagem em teares de cartão e ainda experimentar fiar a lã cardada com fusos de suspensão.

Alice Albergaria Borges (Lisboa, 1997) estudou Produção Artística Têxtil, na Escola Artística António Arroio (Lisboa), e licenciou-se em Design Têxtil na Chelsea College of Arts (University of the Arts London). Em 2015, desempenhou o papel principal do filme ‘Colo’, de Teresa Villaverde. Atualmente frequenta o Mestrado Design de Produto na ESAD.CR. Trabalha como tecedeira independente, numa prática que se dirige principalmente à exploração, preservação e partilha de técnicas têxteis tradicionais – numa abordagem contemporânea – com especial atenção para a sustentabilidade na produção têxtil. Cria objetos têxteis sobretudo por encomenda, utilizando exclusivamente fibras naturais, tingidas à mão com ingredientes também naturais, tanto para fins úteis como contemplativos. Mais informação: aqui

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Escola dos Labirintos

Close

O programa de residências artísticas para 2024 estrutura-se em torno de três ciclos, cada um com dois artistas convidados a desenvolver projectos de maior duração (Macro) e impacto comunitário. Em paralelo, acolhemos artistas e projetos de diferentes áreas para residências de curta duração (Micro), bem como residências de investigação em parceria com programas de mestrado.

Ao longo deste ano, a OSSO convida o público a conhecer e interagir com seus projetos residentes, apresentando atividades públicas como concertos, workshops, edições, transmissões de rádio e estúdios abertos.


Micro

16 a 20 de Dezembro

As Montanhas Azuis Estão Sempre a Caminhar, tem como ponto de partida o movimento pendular dos braços no ato de caminhar. A este movimento junta-se um sino em cada mão dos performers, gerando-se uma coreografia sonora, ou seja, um dispositivo com ramificações a ideias de cura, de ritual, de espaço, de expansão, de continuidade e ruptura. O corpo é o meio e o significante de todos estes lugares. O projeto é uma coprodução entre o Teatro do Silêncio [PT] e Brú Theatre [IR] e a direção artística é partilhada entre Maria Gil e James Riordan. O trabalho sobre o som e a sonoplastia são de Ricardo Jacinto. A residência de criação no espaço da Osso será um momento para as diferentes áreas artísticas poderem colaborar e colocarem em comum as bases dramatúrgicas da performance, com um foco particular na pesquisa do som e da sonoplastia.

Maria Gil, 08.03.1978
Maria Gil é atriz e artista de teatro, licenciada em Formação de Actores e mestre em Performances Autobiográficas e Intimidade. É fundadora e directora artística do Teatro do Silêncio, uma organização onde cria e produz vários projectos artísticos. Tem experiência como professora de teatro em escolas do ensino básico e secundário e tem trabalhado com instituições públicas e privadas no desenvolvimento de actividades educativas que combinam imaginação e pensamento. É coautora da série televisiva “Outra Escola” com os realizadores Filipa Reis e João Miller Guerra. Participou ainda no projeto LADO P, que se centrou no trabalho com pessoas privadas de liberdade e resultou na série documental “Fechado”. Atualmente é professora de teatro na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e pratica Chi Kung terapêutico.

James Riordan, 14.02.1985
Realizador e ator irlandês que é o diretor artístico do Brú Theatre, uma companhia de teatro sediada em Galway, na Irlanda. O trabalho do diretor centra-se na exploração da ligação entre o teatro contemporâneo e as culturas indígenas, incorporando tanto o gaélico irlandês como o inglês nas suas performances. Em 2021, o seu trabalho incluiu uma série de meios como a realidade virtual, drag, teatro de máscaras, lamentação e literatura, que foi apresentado em vários festivais internacionais. Estão atualmente em digressão com três espectáculos e colaboram frequentemente com outros artistas, incorporando dança, música, marionetas e tecnologia imersiva no seu trabalho. O diretor também criou três experiências de realidade virtual e participou em eventos imersivos. Em reconhecimento do seu talento, foram nomeados para o Irish Times Theatre Award e convidados a escrever uma peça para o Abbey Theatre. Colaboraram com Maria Gil e Miguel Bonneville, e em 2021, tiveram uma residência com Maria Gil no espaço Osso e em 2022 Maria Gil esteve em residência no Town Hall Theatre para o projeto em desenvolvimento intitulado – The Blue Mountains Are Always Walking.

Links:
Teatro do Silênco
Brú Theatre

Micro

9 a 13 de Dezembro

O projeto de residência artística de Garcia da Selva (Manuel Mesquita), intitulado “Fossos do Ofício “, propõe uma fusão inovadora entre composição musical e criação de imagem. Durante uma semana, Mesquita, formado em Antropologia e com experiência em instalação e performance sonora, explorará a interseção entre som e imagem através de gravação e composição sonora, sound design e trabalho de campo. O projeto envolve a captura e análise dos ambientes sonoros e visuais da região, criando uma narrativa audiovisual que reflete a complexidade e a riqueza de alguns pormenores culturais locais. Garcia utilizará suas “técnicas” para desenvolver uma instalação/performance multimídia que combina composições musicais suas com elementos visuais, oferecendo uma experiência imersiva que conecta o espectador à atmosfera e às peculiaridades do território e/ou da sua própria experiência criativa durante a residência. Este trabalho pretende não apenas destacar a relação entre som e imagem, mas também proporcionar uma nova forma de entender e vivenciar aspectos da cultura local através da arte.

Personagem em permanente fluxo, Garcia da Selva é o enigmático heterónimo de Manuel Mesquita. Seja na música, no cinema ou nas artes performativas, a sua presença é quase ominipresente no panorama nacional, marcando posição onde realmente interessa estar, independentemente da área ou formato (na verdade, o mais provável é que já se tenham cruzado com ele, em certo momento, mas sem darem conta disso). Antes da sua actual carreira a solo, tocou ao lado de João e Norberto Lobo nos Norman, banda de cartografia sonora fascinante que ainda continua no segredo dos deuses. Na tela, podemos vê-lo em filmes de João Nicolau, Miguel Gomes ou Sandro Aguilar, enquanto contribui com frequência para diversas trilhas sonoras ou instalações artísticas. Em suma, uma obra desde logo multifacetada e pertinente, suficiente para o distinguir como um dos ‘genuínos’ dos nossos tempos. ‘Mineral Music’ foi é um dos objectos sonoros mais singulares numa lógica de memória recente. Editado na também nacional Urubu Tapes, não será surpresa ter nascido no âmbito de uma exposição, transmitindo uma plasticidade urbana que tanto se reconhece na new age como na garimpa de sons circundantes. Apresentado como the only transparent mineral tape ever produced, é, sem dúvidas maiores, uma porta aberta para os sentidos. Autor de viagens sci-fi em combustão lenta, delírios disco-muzzak ou lirismo kitsch apurado, Garcia da Selva faz contemplar, incute estranheza e diverte com uma subtileza eficaz. (ZDB)

+ Info: Bandcamp

Macro

19 de Novembro a 15 de Dezembro

Residência dividida em duas partes. A primeira será focada na continuidade do trabalho de solista e no desenvolvimento e criação de peças originais para contrabaixo, com o objetivo de serem registadas em partitura/notação gráfica e áudio. Em paralelo será dado foco à pesquisa e exploração de elementos electro acústicos e de amplificação do contrabaixo.

A segunda metade da residência terá foco no trabalho do projeto Tabula Sonorum Duo, e no convite ao pianista neerlandês Bart van Dongen. O duo irá utilizar a oportunidade para criar novo repertório de forte influência minimalista, e explorar preparações acústicas dos instrumentos, assim como possibilidades de manipulação electro acústica. Simultaneamente o duo propõe procurar expandir a experimentação a possibilidades cénicas de uso do contraste luz e sombra, para as suas apresentações ao vivo. No final da residência, tanto as peças a solo e do duo serão apresentadas em concerto.

Gonçalo Almeida (1978) é um músico e compositor português radicado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo toca numa variedade de projectos, passando pelo jazz moderno, freejazz, jazzcore e música de improvisação.

Bart van Dongen (1959), compositor, músico e artista conceptual Neerlandês, “uma marca registada no seu trabalho é o equilíbrio constante entre composição, improvisação e conceito. […] a execução neste momento é aí uma componente importante da sua arte”. É instigador de vários projetos que têm uma coisa em comum: a procura de uma nova música e de novos sons.

+ info:
Gonçalo Almeida
Bart van Dongen

Investigação

11 a 16 de Novembro

Residência New Media Arts  24/25A

Na sequência da colaboração anual entre o Coletivo OSSO e a Escola das Artes — UCP, a terceira Residência de Arte New Media, a primeira do ano letivo 24/25, terá lugar entre  11 e 16 de novembro de 2024. Beneficiando do alinhamento prático mútuo das duas entidades, Esta residência engloba uma plataforma transdisciplinar dedicada ao incitamento de artes transversais práticas e aos objetos emergentes de tais procedimentos exploratórios. Ultrapassando qualquer tipo de especificidade mediática ou estruturação disciplinar, a residência toma como vetores definidores a mobilidade lúdica entre material e simbólico estruturas; a tecelagem não hierárquica de abordagens visuais, aurais, hápticas e discursivas; e, o enquadramento amplo da tecnologia como espectro aditivo de ferramentas comprometidas com a liberdade e a autonomia.

— Circular Extraction (2024) Mariana Machado + Francisco Oliveira.

+ info [links]:

artes.porto.ucp.pt
www.instagram.com/escoladasartescatolica
ciencia.ucp.pt/pt/organisations/research-center-for-science-and-technology-of-the-arts-citar

 

Micro

3 a 5 de Novembro

O recentemente formado duo que reúne Rita Silva e Mbye Ebrima apresenta no TBA música nova fruto da interseção de práticas distintas, apoiadas por um pensamento modular que entrelaça a repetição e a variação melódica vindas das tradições do minimalismo ocidental e dos sistemas de oralidade da África ocidental.

O Teatro do Bairro Alto é um novo teatro municipal de Lisboa. Dedica-se à criação e apresentação de projetos artísticos experimentais, bem como às práticas discursivas que os rodeiam e atravessam. No TBA cruzam-se artistas novos e estabelecidos, portugueses e estrangeiros, das várias disciplinas das artes performativas (teatro, dança, música e artes sonoras, performance), com um público a quem são propostas ferramentas para ser aventuroso e querer voltar.

Rita Silva é uma compositora e instrumentista, que estudou recentemente no Institut of Sonology em Haia, nos Países Baixos. Utilizando a improvisação com sintetizadores modulares e técnicas generativas de programação, investiga a exploração de padrões melódicos recursivos e suas implicações psicoacústicas, evocando o trabalho de pioneiras como Suzanne Ciani, Laurie Spiegel e Delia Derbyshire.

Mbye Ebrima é um jali: mestre de música e palavra, conhecedor e divulgador da história mandinga-kaabunké, cantor e tocador de kora. Nascido na Gâmbia em 1988, numa família de artistas, herdou a tradição musical de seu pai, Alagi Mbye, também tocador de kora, e de sua mãe, Jabou Susso, uma jalimuso dedicada ao canto. Residente em Lisboa desde 2015, é já uma figura ativa e indispensável na cena local, tendo colaborado com nomes como Selma Uamusse, Moullinex e Kimi Djabaté.

+ info:
Rita Silva
Instagram
Bandcamp

Mbye Ebrima
Intagram
Video

Macro

17 de Setembro a 12 de Outubro

“Do Fundo do Vale” Com foco no trajecto do Rio Arnóia, que nasce na Serra de Todo-o-Mundo e desagua na Lagoa de Óbidos (passando num vale próximo da OSSO), propomos a criação de um percurso pedestre interpretativo que faça o acompanhamento e contextualização deste curso de água, associando-lhe um mapeamento sonoro, visual, e da biodiversidade presente em pontos específicos do mesmo. A Ecovia do Arnóia, já implementada no Concelho de Óbidos, poderá desta forma ser ampliada em direção à nascente. As recolhas sonoras serão realizadas por Nuno Morão e Filipe Esteves, e resultarão em peças originais que poderão ser escutadas ao longo do trajecto.

Nuno Morão, Lisboa, 1976.
Músico, artista sonoro e engenheiro de som. Desde muito cedo se envolveu com a música e estudou em várias instituições, especializando-se em órgão de tubos, composição e bateria de jazz. Para além disso, estudou Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa. Como engenheiro de som, trabalhou no estúdio ScratchBuilt em Lisboa de 2015 a 2020, onde foi responsável pela gravação, mistura e masterização de álbuns de música e podcasts. Trabalhou também como diretor de som e misturador para documentários e curtas-metragens de ficção produzidos por várias produtoras. Tem estado envolvido em vários projectos como membro do coletivo OSSO, incluindo exposições, uma plataforma de rádio para residências artísticas e mediação e formação de crianças. Além disso, toca bateria e percussão em vários projectos musicais como The Selva, Medusa unit, Rafael Toral Space Sextet, Variable Geometry Orchestra, IKB, Suspensão, Ensemble JER e Madalena Palmeirim. Com uma discografia de cerca de 30 discos (editados na Clean Feed Records, Shhpuma, Creative Sources Recordings, Universal, jerverlag, Boca, OSSO, e em edições de autor), publicou recentemente o primeiro disco do seu projeto de percussão a solo: Som Alvo.

Filipe Esteves graduated in Composition from the Lisbon School of Music, where he was a student of António Pinho Vargas, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Caires (music informatics) and José Luís Ferreira (electronic music). At the same time, he attended electronic music and composition workshops under the guidance of Agostino Di Scipio, Barry Truax, Eduardo Reck Miranda, Emmanuel Nunes, John Chowning, Miguel Azguime, Simon Emmerson and Takayuki Rai. His musical output includes instrumental and acousmatic music, and has been performed by various ensembles and loudspeaker orchestras in Portugal and abroad. In addition to his work as a composer, he has also collaborated in the production/artistic direction of the Orchestrutopica ensemble.

+ info:
Nuno Morão
Filipe Esteves

 

Micro

3 a 10 de Setembro

O período de tempo que a artista visual e editora Isabel Carvalho passará em residência na Associação OSSO será destinado à definição das metodologias e estratégias editoriais a serem aplicadas num próximo número da revista Leonorana — uma revista de investigação artística transdisciplinar — centrado no tema da VOZ. Aproveitando essa oportunidade, Isabel também planeia escrever um ensaio e desenvolver o tema em forma de obra plástica.

Isabel Carvalho (Porto, 1977). O seu percurso artístico caracteriza-se por uma forte componente experimental, sustenta-se na investigação, principalmente no domínio da filosofia e da literatura, e desenvolve-se no cruzamento das artes com as ciências e o conhecimento especulativo. Nos seus projetos aborda recorrentemente questões relativas à materialidade subjacente à linguagem e extensíveis às formas expressivas não-verbais, procurando sensibilizar e desejando poder contribuir para a preservação de ecossistemas de sociabilização diversificados e, por consequência, inclusivos, povoados por humanos e não humanos. O seu trabalho tem-se desenvolvido na íntima articulação entre as artes visuais, a escrita, a edição e a publicação de livros, grupo de expressões ou meios que, ao longo dos últimos anos, tem vindo a expandir para a escultura e a ocupação do espaço tridimensional. Expõe individual e coletivamente com regularidade, destacando-se, entre as mais recentes apresentações, as seguintes: Langages Tissés, Centre d’Arte Le Lait (Albi), em França e AR(a)C(hné)-EN-CIEL, Galeria Quadrado Azul (Lisboa), Strange Attractor, Pavilhão Branco (Lisboa) e Pés de barro, Galeria Municipal do Porto (Porto), em Portugal. Fez residências artísticas na Kunstlerhaus Bethanien, Berlim, Alemanha; Hangar, Barcelona, Espanha e Maaretta Jaukkuri Foundation, Lofoten, Noruega. Está representada em várias coleções públicas. Foi responsável pelo projeto Navio Vazio, um espaço de ocupação temporária de experimentação editorial a três dimensões. Em 2017, iniciou a revista Leonorana, revista de investigação artística transdisciplinar, da qual é autora e editora.

+ Info:
www.isabelcarvalho.net

 

 

Macro

9 de Julho a 4 de Agosto

LABIA é um projeto de investigação autobiográfico de carácter processual permanente, que nunca se fixa, mas que se transforma em cada momento e espaço que ocupa.
Partindo da não-binaridade como ação de desestabilização da própria identidade, LABIA propõe um
encontro entre artistas multidisciplinares e transdisciplinares, que navegam entre mundos sem se
encerrar em formas enraizadas de operar, numa coexistência e ressignificação das suas (res)(ex)istências.
Aliades a um pensamento transfeminista interseccional propomos a urgência de devir-coletividades
preservando as nossas subjetividades e relação desierarquizada entre estas. Construimos um universo
que possibilita extrapolar, transcender a materialidade individual e corpórea, desfazendo a lingua(gem)
colonizadora e binária, propondo discursos da língua a partir do seu gesto, ampliando as suas múltiplas
possibilidades, num processo artístico e de vida sem fim. Na ação de Transmutar, Transitar, Transpirar,
Transgredir, Transtornar… criando outros sentidos e abrindo espaços para o encontro com uma estética
de travessia na direção de futuros ̶(ı̶n̶)imagináveis de expansão existencial no aqui e agora.

Os textos são escritos ao abrigo do novo acordo ortográfico e da linguagem inclusiva e neutra de género.

+ INFO (LINKS)
https://jocastroficial.cargo.site
https://vimeo.com/jocastro
https://www.instagram.com/jocastro_oficial/
https://soundcloud.com/jo-castro-music

Micro

22 a 26 de Junho

Nesta residência, o foco é criar uma biblioteca de ‘samples’, que mais tarde serão estruturados numa pequena suite que terá o intuito de fazer parte de uma curta-metragem desenvolvida por mim e pela minha irmão, Marta Almeida. Esta curta-metragem será uma espécie de trabalho auto-biográfico meu e da minha irmã, onde o foco principal será fazer transparecer as nossas experiências e dificuldades enquanto jovens adultos a viver na cidade de Lisboa.

João Almeida (1997) é um trompetista, improvisador e compositor português baseado em Lisboa, Portugal. O seu trabalho a solo centra-se na criação de camadas sonoras que congelam o tempo, com mudanças de cenário impactantes, dando ao ouvinte a sensação de estar a ser teletransportado para Namek. Fá-lo através dos seus principais meios: o trompete e o No-Input Mixer. (Bio)

+ Info [links]:
https://www.instagram.com/joaocostaesilvadealmeida/
https://www.facebook.com/joao.almeida.77377
https://joaoalmeida.bandcamp.com/

Micro

17 a 21 de Junho

uiv0 é um projecto musical de Ivo Santos (1996), autodidata e com um gosto especial pelas palavras, vagueia nos diferentes estilos do universo do hip hop. Do boom bap, ao trap, do spoken word ao metal rap tem vindo a produzir música a partir do seu computador desde 2017.

Após lançar alguns singles, em 2022, conhece Sublime808 (2002), dj e beatmaker. Em 2023 atua pela primeira vez no Caldas Late Night, seguindo-se de mais 3 concertos ao longo do ano, sempre acompanhado por Sublime. Publica ainda nesse ano, de forma independente, o álbum “Human Error” que deu a conhecer vários sons feitos nos últimos anos. Já em 2024, co-edita com Sublime808 o EP “Kasukel Vibes Vol. 1″ um projecto que evidencia a versatilidade de estilos que conseguem alcançar dentro do universo do hip hop.

Para a residência na OSSO traçam um objetivo reminiscente: criar um novo EP colaborativo onde sejam abordadas 3 fases distintas do crescimento do ser e da sua relação com a aldeia. A ideia parte um pouco do olhar para trás para saber para onde vão, aliando-se ao mote de Kendrick Lamar na música “FEAR”, 2017, na qual aborda o sentimento de medo nas idades 7, 17 e 27. De forma a criar um projecto mais denso, incorporam ainda Pedro Mourinha com a sua guitarra portuguesa e gravações de paisagens sonoras.

+ info [links]
https://www.instagram.com/_u_iv0/
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1codLXMGNb1sVBcBDEqA3a?si=oYjX1nfLSDuPVfAfJ0FuSg
https://linktr.ee/uiv0
https://www.instagram.com/sublime.808/
https://soundcloud.com/jo-o-figueiredo-774621595

Foto: Daniela Ribzzz

Micro

10 a 14 de Junho

 A “audição vibratória” é um projeto que transcende a esfera convencional da arte sonora, desafiando os limites da perceção auditiva e visual, ao trabalhar com frequências sonoras extremamente baixas ( infra-sons ). Uma pesquisa desenvolvida durante o ano de 2024, que inclui o contributo de pessoas com incapacidade auditiva na criação de esculturas que representam um espectro sonoro inaudível ao ser humano. O principal objetivo é traduzir a energia acústica gerada por esta gama de sons, em esculturas cinéticas que vivem em constante transformação, vibração e expressão plástica.



Gil Delindro (1989, Porto)  é um artista Português reconhecido internacionalmente na área da Media Art e Sound Art. A sua prática interdisciplinar recorre à escultura, instalação e novos media.  A sua obra encontra-se representada em coleções privadas e públicas internacionais, de onde se destacam a coleção de Arte Contemporânea do Centro de Patentes Europeu e a coleção da Lower Silesian Society for the Arts.

Recebeu prémios e mecenato de instituições como:  EPO ( European Patent Office), EMAP (European Media Art Platform), EDIGMA (prémio media art, PT),  Berlin Masters Award (DE),  ENCAC (Rede Europeia de Criação Audiovisual), Fundação Calouste Gulbenkian (PT), Berlin Senate for Kultur & Europa (DE),  Goethe Institute (DE),  OSTRALE (DE),  STEIM foundation (NL), Ford Foundation (Resiliência, Brasil), Fundação Françoise Siegfried Meier (La Becque, Suíça), EOFA (Embassy of Foreign Artists, Suíça), VARC (Visual Arts in Rural Communities, UK),  Criatório (PT), entre outros.


+ info
:
www.delindro.com
https://vimeo.com/gildelindro
https://www.instagram.com/gildelindro/

Investigação

20 a 25 de Maio

KNOW HOW / NOT KNOW THAT (Part II)
Segunda Residência dos Alunos do Mestrado em New Media Art, Escola das Artes — UCP
Artistas em Residência: Ricardo M. Vieira, Maria Rui, Francisco Oliveira , Adriana Matos, Marta Corunha Dias e Mariana Machado.
20 — 24 Maio 2024


“Thus the object of knowledge is practical in the sense that it depends upon a specific kind of practice for its existence — for its existence as an object of knowledge.” John Dewey (1916) Essays in Experimental Logic

Dando continuidade à primeira residência realizada pelos alunos do segundo ano do Mestrado em New Media Art, Escola das Artes — UCP, dedicado à investigação material sobre os traços contingenciais e práticos dos diversos sistemas de construção de conhecimento, a segunda iteração do projeto “Know How / Not Know That” visa “concluir” a implementação e dar conta das soluções materiais, nos seus sucessos e insuficiências contextuais, desenvolvidas pelos alunos ao longo de um ano de investigação prática. Como enquadrar as possibilidades ensaiadas pelos protocolos rádio desenvolvidos por Adriana Queirós? Quais os impasses gerais revelados pelos sistemas notacionais propostos por Ricardo M. Vieira? Como mapear os modelos e as analogias ativadas por Maria Rui Duarte na investigação sobre o grito e estruturas alveolares?

Unindo estas questões, válidas por si só, e enquadráveis para além do registo específico das práticas artísticas, decorre um eixo inquisitivo comprometido com a construção de modalidades funcionais de “saber como”, em detrimento de uma linha universal dedicada ao “saber que”.

+ info [links]:
https://artes.porto.ucp.pt/en
https://www.instagram.com/escoladasartescatolica/
https://ciencia.ucp.pt/pt/organisations/research-center-for-science-and-technology-of-the-arts-citar

 

Micro

13 a 17 de Maio

Off : do inglês, significa “desligado” ou “fora”.

“Um pouco off” é uma reflexão sobre a voz-off enquanto um recurso capaz de influenciar um olhar, manipular um discurso e alterar o que estamos a observar.
“Um pouco off”  interessa-se por situações e objetos em estado de ausência-presença: a memória de um lugar que está longe, os pensamentos de uma pessoa enquanto ouve um relato, o que acontece na casa que aparece atrás do repórter do telejornal.
“Um pouco off” propõe deixar-se assombrar, autorizar-se a presenciar os espectros e fantasmas dos quais podemos estar rodeados.

“Um pouco off” é pôr em questão a forma de ver o mundo, o que acreditamos ver e o que especulamos que está lá, fora de campo.


Romain Beltrão Teule
nasceu em Paris, de mãe brasileira e pai francês. Licenciado em Design e Arte pela Escola de Belas Artes de Toulouse e Nantes. Em 2013, mudou-se para Lisboa para participar no PEPCC (Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) do Forum Dança. Apaixonou-se por um britânico e aprendeu a falar inglês e, a partir desse momento passou a assumir a expressão oral e as línguas como lugar de pesquisa. (Bio)

+ Info [LINKS]:
https://romainteule.com/pt/romain-beltrao-teule-pt/
https://www.orumodofumo.com/pt/artistas/romain-beltrao-teule_12

Macro

13 de Maio a 7 de Junho

Residência artística focada na documentação da geofonia deste território, especialmente na acção do vento, uma das forças naturais mais características desta região e que moldam a paisagem e a vida em São Gregório. Procurar-se-á documentar e interpretar as muitas “danças” do vento, mergulhando nas suas propriedades sonoras, simbólicas e culturais. Será também elaborado um arquivo sonoro para posterior utilização numa nova composição musical a ser interpretada pela MEDUSA unit [Eleonor Picas, Suse Ribeiro, Yaw Tembe, João Almeida, Álvaro Rosso, André Hencleeday, Nuno Morão].  

Ricardo Jacinto (Lisboa, 1975) pode ser músico, artista visual ou sonoro, escultor ou arquiteto, consoante as condições atmosféricas. É membro fundador e diretor artístico da OSSO Associação Cultural e é doutorado pelo Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. Desde 1998 tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e colectivas, concertos e performances em Portugal, Europa ou Brasil. Com um vasto interesse em processos colaborativos, desenvolveu inúmeros projetos com outros artistas, músicos, arquitetos e performers. (bio)

+ info [links]:
ricardojacinto.cargo.site
ricardojacinto.bandcamp.com

Investigação

22 a 26 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024

CINEMA DOCUMENTAL | 22 a 26 de Abril
Com a participação do artista João Rosas e a docente Susana Duarte


Filmar o Outro – o cinema como relação 
A presente proposta nasce da crença no poder e na pertinência do cinema nos tempos que correm, em que o individualismo e a atomização parecem ter quebrado ligações entre as pessoas. 
O cinema não é apenas uma máquina de contar histórias. É antes de mais uma máquina de curiosidades que nos convida, desde a sua génese, a olhar de frente o mundo e quem o habita. Se acreditarmos nele, veremos como só o cinema nos permite criar certas relações que de outra maneira não existiriam. 
É essa uma das suas riquezas, senão a maior – a possibilidade que nos dá de descobrirmos o Outro, e nesse movimento de aproximação e questionamento, descobrirmos o nosso próprio lugar no mundo ao descobrir como filmá-lo. Aceitemos, pois, o seu convite, de braços e olhos bem abertos, de câmara e microfone em riste, para ao longo de uma semana tentarmos dar corpo a um (esboço de) filme-mosaico colectivo que seja um retrato da aldeia de São Gregório e das pessoas que lá vivem e trabalham. 

João Rosas (Lisboa, 1981) é autor de três livros de contos e de filmes como “A Minha Mãe é Pianista” (2005), “Birth of a City” (2009), “Entrecampos" (2012), “Maria do Mar” (2015), estreado em Locarno e premiado em Portugal, Espanha e Brasil, e “Catavento” (2020), que ganhou o prémio de Melhor Curta-Metragem do BAFICI 2021 e uma Menção Especial do Júri no 18º Festival de Brive. O seu último filme, A Morte de uma Cidade, ganhou o Prémio DocAlliance para melhor longa-metragem. Acaba de concluir a sua primeira longa-metragem de ficção. 

 

Nas Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha
Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

Investigação

15 a 19 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024

ARTES SONORAS | 15 a 19 de Abril
Com a participação do artista Nuno da Luz e os docentes Diogo Saldanha e Riccardo Wanke


Notas para o estudo da natureza: Ritos de escuta 
Oficina para partilha de metodologias que visam a descentralização do espaço entre os dois ouvidos. Focado inteiramente numa prática de escuta atenta, este curto espaço de tempo – um período de cinco dias – será reservado a fazer descer a audição da cabeça até aos pés, ou situando-a na ponta dos dedos, percorrendo o corpo enquanto matéria vibrátil, lugar de encontro de ressonâncias internas e externas. Mediante uma série de exercícios de atenção e práticas de improvisação coletivas, iremos estudar não a suposta “Natureza” (com N maiúsculo) da dicotomia e separação clássicas Natureza/Cultura, mas desviar, via pedagogia sónica, em direção a uma naturezacultura da qual somos convidadxs a tomar parte via rituais de introdução, atenção e responsabilidade mútuas.

Nuno da Luz (Lisboa, 1984). Artista e publicador cujo trabalho cirscunscreve o aural e o visual visual sob a forma de instalações, performances e material impresso. A sua prática ondula entre as ecologias do ruído, a escuta atenta, e a fabricação de livros (através do coletivo editorial ATLAS, em colaboração com o artista Gonçalo Sena). Atualmente, está a desenvolver um projeto de pesquisa doutoral em artes sonoras na Escola das Artes UCP Porto, intitulado “Echologies of Noise”, e que lida com formas mais-que-humanas de criação de mundos sonoros. Em 2015, completou o Mestrado Experimentation in Arts and Politics, fundado pelo filósofo Bruno Latour, em Sciences Po Paris, e co-fundou o coletivo indisciplinar COYOTE – que assume a interseccionalidade como método e tema, cruzando formas conceptuais e experimentais (em colaboração com Tristan Bera, Elida Høeg, Clémence Seurat e Ana Vaz).

 

Nas Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha
Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

 

 

Investigação

8 a 12 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024


FOTOGRAFIA | 8 a 12 de Abril
Com a participação da artista Pauliana Valente Pimentel e o docente Pedro Letria


Narrativas fotográficas na Aldeia de São Gregório 
Após uma visita à Aldeia de São Gregório (com um “guia” local) os alunos serão conduzidos a criar um novo corpo de trabalho, que fará uso da linguagem fotográfica para compor uma narrativa coerente e apelativa. 


Pauliana Valente Pimentel
(1975,Lisboa). Como artista visual faz exposições regulares desde 1999. Em 2005, participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao colectivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em 2014. É professora de fotografia autoral. Em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora “VOL I” (Pierre von Kleist), “Caucase, Souvenirs de Voyage” (Fundação Calouste Gulbenkian) em 2011, em 2018 “Quel Pedra” (Camera Infinita), e em 2019 “Narcisismo das Pequenas Diferenças” (Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa), e em 2021 “Rub Al`Khali (Empty Quarter)” pela Kioskzine.. Realiza também filmes. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio NOVO BANCO Photo. Esteve durante 5 anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e 7 anos na Galeria das Salgadeiras, em Lisboa. Atualmente colabora com galerias internacionais. Parte da sua obra pertence a colecionadores privados e institucionais.


Nas
Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha

Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

Micro

18 a 21 de Março

O projeto “partes . extra . partes (organologia instrumental forense)” propõe a criação de um espetáculo-instalação (solo) de Luís J Martins desenvolvido a partir do conceito de “organologia instrumental forense”. Este conceito, criado por LJM neste contexto, surge, por um lado, em ressonância com as ideias da “Forensic Architecture” (projeto de investigação que utiliza diversas técnicas de análise no contexto da arquitetura para detetar e colocar em evidência relações de poder, casos de violência e de violação de direitos humanos, ambientais, etc.), por outro, parte da organologia, enquanto disciplina que trata da descrição e classificação dos instrumentos musicais.

A partir da investigação detalhada de um instrumento musical histórico – uma viola romântica do séc. XIX, que será tocada no espetáculo e que foi restaurada pelo luthier Orlando Trindade – propõe-se traçar e mapear as relações e lógicas extractivistas e coloniais que estão silenciosamente implícitas na base da sua construção. A ideia de organologia forense irá partir da observação científica deste instrumento dileto da música de salão das sociedades parisienses e vienenses do séc. XIX e procurará tornar explícitas e ressonantes, relações sociais e de poder dessa época. A partir desta análise procurar-se-á traçar um relacionamento com lógicas extractivistas atuais e as suas consequências (crise climática, monoculturas, antropoceno, etc.).

Este trabalho surge na sequência do espetáculo-instalação CasaFloresta (de Luís J Martins, Joana Sá e Lucas Tavares) estreado em dezembro de 2022 no TBA – Teatro do Bairro Alto e procura dar continuidade à desconstrução aí iniciada da ideia de que a floresta (foris) é uma exterioridade à vida urbana.

Fotografia: Daniel Neves

Macro

4 a 30 de Março

Zé Cruz é músico multi-instrumentista, compositor e também coleccionador de instrumentos musicais. Para além de os coleccionar, interessa-lhe compreender o seu funcionamento, contextualizar o seu surgimento, desenvolvimento e potenciais mutações; acima de tudo, de os estudar. Na sua residência na OSSO propõe gravar o seu primeiro disco em nome próprio, de modo a dar vida e voz a todos estes instrumentos que há muito pedem para ser gravados, cruzando sonoridades, texturas e culturas improváveis.

Residência com Sebastião Bergmann, Tiago Martins, Ricardo Jacinto, Hugo Valverde, Miguel Simões.

Zé Cruz é licenciado em Jazz e Música Moderna pela Universidade Lusíada de Lisboa (2017) e é Produtor Musical pela ETIC (2013). Afirma-se como músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor.

mais informação: aqui

Micro

26 de Fevereiro a 1 de Março

É Eartha Kitt ou estamos perante um transtorno de personalidade. A história passa-se nos anos 1940 na América e nos dias atuais, em Portugal, onde uma jovem cantora não-binária se inspira, reflete, vive e expande. A busca da sua própria identidade artística, o medo da morte, os diálogos intensos que encontramos num universo de opressão, a violência, a indústria. A peça mergulha na vida da protagonista enquanto enfrenta as pressões da fama, questiona as raízes culturais num mundo globalizado e a importância de redefinir o sucesso artístico em termos pessoais e não apenas comerciais, é amplificada com a eletrónica, os sintetizadores e o Jazz ao vivo. Cria-se um espaço íntimo, um pub, e uma cave de experimentação a partir de um dispositivo que integra músicos ao vivo como forma de conduzir e acompanhar a performatividade desta figura ao longo da narrativa e imergir o público nestas diferentes camadas que é a vida de uma entertainer.

O sonho americano, o entretenimento, quem escolhe o que sobrevive, quem é o artista senão aquele que se encontra com a vida, estamos a tentar entreter quem?

Cire Ndiaye (1999) é violinista de formação clássica, atriz, performer, criadora e compositora. É co-criadora d’As Docinhas”, ”C I R E” (selecionado para o festival de video poesia de Atenas). Tocou com várias orquestras nacionais e internacionais. Participou em “Carta”, “Wow”, Another Rose”. Ingressou na ESML em 2017, participou em masterclasses desde a música antiga ao freejazz. Em 2023 destaca o concerto com Pierre Bastien no TBA, a sonoplastia de ”A missão da Missão” de Aurora Negra e a sua formação enquanto Técnica de Serviços Funerários.

Micro

12 a 16 de Fevereiro

Na residência artística na Eira – Plataforma Rádio, o foco estará na experimentação vocal, acompanhada igualmente pelo violoncelo, um harmónio e um gravador. Traçar partituras presentes e futuras, cá fora e lá dentro apalpar com a voz, registar a madeira roçada, reverberar a paisagem, tornar o corpo em vagas e deixar que a espuma abra o seu caminho.

Joana Guerra é violoncelista, compositora e cantora portuguesa, cuja paixão pela experimentação a tem levado a colaborações regulares com inúmeros músicos de diferentes géneros. Editou quatro discos do seu trabalho homónimo a solo, datando o último lançamento de 2020, com “Chão Vermelho” (Miasmah Records). Integra vários projetos no espectro da música exploratória e improvisada (The Alvaret Ensemble, Lantana, Joana Guerra & Gil Dionísio), para além de outras colaborações com Joelle Léandre, Surma, João Pais Filipe, Gume, Ricardo Jacinto, Victor Herrero, Lula Pena, Yaw Tembe, Asimov, Tiago Sousa ou Pop Dell’Arte. Joana movimenta-se em diversos contextos artísticos enquanto compositora e performer. Na dança, com Madalena Victorino, Marina Nabais, Clara Andermatt e João Lucas; no teatro, com a Companhia João Garcia Miguel e com a Companhia Hotel Europa.

mais informação: aqui

Macro

31 de Janeiro a 25 de Fevereiro

Dando continuidade ao projecto de 2023, onde iniciou o espelhamento da flora de São Gregório num arquivo de cores, Rita Thomaz, alarga agora a sua pesquisa à identificação das fibras vegetais. A lógica arquivística e reflexiva é agora complementada com a possibilidade de transformação e utilização no seu trabalho de pintura e desenho. O convite à escultora Teresa Carepo, surgiu no sentido de alargar os conteúdos deste arquivo ao trabalho criativo de uma escultora para quem a materialidade dos objectos é um foco central na evocação da memória enquanto qualificadora de uma poética do espaço.

Rita Thomaz (1979) vive e trabalha entre Lisboa e São Gregório. A sua prática artística centra-se no desenho, focando, actualmente, a relação entre a sua materialidade e a paisagem.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. “O seu trabalho, pelos suportes e materiais a que recorre, inscreve-se inequivocamente no campo da escultura, por vezes parecendo desafiar as suas condicionantes intrínsecas, como se pudesse superar o peso dos materiais, tornando-os leves e impalpáveis.”

Mais informação:
www.ritathomaz.com | https://arquivo.osso.pt/projectos/objecto-desenho/
https://teresacarepo.wixsite.com/teresacarepo

Micro

22 a 29 de Janeiro

O projecto integra as práticas de Tobias como clarinetista baixo, improvisador e compositor. Em contraponto ao som, surgirá uma componente visual através de vídeo pré-gravado e editado, recorrendo a imagens inéditas realizadas na região das Caldas da Rainha. O trabalho de vídeo terá como objetivo transformar uma estrutura linear numa narrativa circular, enquanto o som irá inspirar-se nesse carácter circular e transformá-la numa história linear.

De origem Alemã, Tobias Klein, saxofonista e compositor, vive em Amesterdão desde o início dos anos 90. O seu trabalho reflecte a diversidade cultural da capital holandesa. A complexidade rítmica e melódica da sua música é aliada a uma franqueza emocional desarmante. As estruturas que lembram a música composta contemporânea combinam-se com técnicas cíclicas na música do Sul da Ásia, do Médio Oriente e da África Ocidental. Klein é diretor artístico do grupo Spinifex, sediado em Amesterdão. Apresenta-se regularmente com o trio Almeida/Duynhoven/Klein, com o quarteto Dalgoo, que inclui os músicos berlinenses Meinrad Kneer, Lothar Ohlmeier e Christian Marien), em duo com o clarinetista Oguz Büyükberber e em trio com a pianista Marta Warelis e o baterista Frank Rosaly. O trabalho de Tobias Klein foi gravado em mais de 40 CDs. Klein trabalhou com, entre outros, Chris Speed, Claudio Puntin, B.C. Manjunath, Claron McFadden, Jozef Dumoulin, Benoït Delbecq, John Dikeman, Steffen Schorn, Jeb Bishop, Jasper Stadhouders, Ches Smith e Oguz Büyükberber.

Micro

15 a 19 de Janeiro

Onze anos após o sucesso da apresentação de Sopa Nuvem (prémio Momix) no festival Spectacles en Recommandé, a Companhia Caótica regressa a França em 2024 para a digressão do espetáculo Crevescer. A residência na OSSO, entre 15 e 19 de janeiro, será o último momento para finalizar a preparação para a tour francesa, com a participação de Caroline Bergeron (encenadora), os intérpretes António-Pedro e Tiago Barbosa, e a técnica e intérprete Melânia Ramos.

A Caótica, fundada em 2009 pela encenadora-autora Caroline Bergeron e pelo músicocineasta António-Pedro, é uma companhia multidisciplinar que cria espetáculos, formações, filmes e outras experiências artísticas para crianças, jovens, famílias e adultos. Desde o seu início, a Companhia produziu 22 espetáculos multidisciplinares – onde cruzou música, documentário, cinema de animação, marionetas, teatro, arte sonora, gastronomia, poesia, ciência, instalação, performance ou arte digital – e 15 objetos visuais, entre documentários, curtas, videoclipes e instalações vídeo, exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. A singularidade artística da Companhia é reconhecida na continuada colaboração com várias entidades de programação – CCB/Fábrica das Artes, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Artemrede, LU.CA., Teatro Municipal do Porto/Paralelo – e, a nível internacional, nas extensas digressões pela Europa – França, Espanha, Suiça, Bélgica – e apresentações noutras latitudes, como China, Angola ou Brasil.

Mais informação aqui

Micro

8 a 12 de Janeiro

Desenvolvimento de uma instalação utilizando como recurso central a luz e a sua reflexão em diferentes materiais e cores, aliadas à manipulação da mesma através de sinais enviados por corpos externos.

Angela Bismarck nasceu em 1994 e é designer de iluminação portuense.Reside em Lisboa. Especializou-se em Fotografia Analógica na Escola Artística Soares dos Reis e licenciou-se em Cinema na Universidade Católica Porto – Escola das Artes. Fez design de iluminação para artistas como Adriana Calcanhoto, Pedro Mafama, Moullinex & GPU Panic, Linda Martini, Ana Bacalhau, Rita Vian, First Breath After Coma, Sarah Mccoy, Xinobi, Emmy Curl e Surma. Mais recentemente trabalhou na criação de uma instalação luminosa e plástica, em 4 concertos instalativos da banda Surma e construiu uma estrutura de iluminação cênica para ser utilizada nos espetáculos do músico Salvador Sobral. Paralelamente desenvolve atividade como Diretora de Fotografia em várias curtas-metragens tais como as mais recentes curtas de Diego Braga e Ágata de Pinho, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian e Universidade Católica do Porto. Chefiou durante três anos o departamento de imagem como responsável criativa da produtora Bubble Creative Studio.

 

Residências

Close

A OSSO é uma estrutura colectiva que desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua actividade em torno do apoio à criação, programação e formação artística, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e colectivos, suportada por parcerias públicas e privadas. Os seus projectos, de cariz acentuadamente experimental, procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.

Depois de ter estado na Fundição de Oeiras (2012–15) e na sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2016–17), em 2018 a OSSO mudou-se para um novo espaço na aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha, inaugurando um espaço para Residências Artísticas, compreendendo o acolhimento de projectos e artistas associados ou outros convidados. Este espaço é o centro de um conjunto de actividades nas áreas da criação, formação e programação artística em articulação com parceiros locais, nacionais e internacionais, sempre atento à comunidade e território rural onde se insere, e ao potencial impacto dos seus projectos em outras geografias e comunidades mais distantes.

A OSSO pretende deste modo ser um ponto de encontro entre artistas, fomentando o estabelecimento de redes nacionais e internacionais de estruturas e artistas congéneres, dialogando activamente com a comunidade local e perspectivando sempre a contínua construção e manutenção de um Lugar onde os processos de criação artística são as fundações de um projecto social, político e ecológico de raiz comunitária.

Desde a sua constituição a OSSO tem mantido um arquivo detalhado dos seus diversos projectos que pode ser acedido em www.arquivo.osso.pt.

Direcção Artística: Ricardo Jacinto
Direcção Gestão: Rita Thomaz
Direcção Técnica: Ricardo Vieira
Produção: Liliana Ferreira
Produção (oficinas): Beatriz Sousa
Design e Comunicação: Travassos
Documentação: João Quirino, Inês Gomes e Joana Rodrigues
Monitores (oficinas): Rita Olivença, Lucas Resende e Laura Santos

Estrutura financiada por:

Osso

Close